A monogamia é um termo que descreve a expectativa social de que, as pessoas devem ser monogâmicas em seus relacionamentos romântico ou sexuais. Isso pode ser especialmente relevante quando se fala das mulheres, já, que historicamente elas foram mais pressionadas a se conformarem com padrões monogâmico do que os homens. A imposição para as mulheres tem raízes históricas e culturais profundas. Em muitas sociedades antigas e ainda em algumas contemporâneas, a monogamia era vista como forma de controlar a sexualidade feminina e garantir a paternidade dos filhos, o que era importante para questão de herança e propriedade. Além disso foi associada as normas religiosas, reforçando a ideia de que as mulheres deveriam ser fiéis e dedicada a um único homem. Esses padrões foram sendo perpetuados ao longo do tempo e ainda influenciam as expectativas sociais em muitas culturas, apesar de estarem sendo cada vez mais questionados e contestados.
A mulher é imposta a monogamia compulsória (em que a exclusividade é vista como único contrato de relação). Ela passa a ter a obrigação da exclusividade, passa a ser alguém exclusiva daquele homem. Os homens continuavam tendo relações com outras mulheres fora do casamento, porém essas mulheres eram exclusas pela sociedade. As sociedades as tinham como erradas e não homem que estava tendo caso fora do casamento. A mulher que fazia parte da família oficial deveria seguir algumas regras para viver nesse casamento a (exclusividade para esse homem). Por isso a monogamia compulsória às mulheres.
No século XXI, um olhar sobre a mulher e a monogamia têm evoluído significativamente em várias partes do mundo. Há uma crescente valorização da autonomia feminina, incluindo a liberdade de escolha em relação aos relacionamentos e à sexualidade. As mulheres estão mais encorajadas a questionar e desafiar, se assim desejarem. Isso pode incluir a escolha de relacionamentos não monogâmicos, como relacionamento abertos, poliamores, ou outras formas de relacionamento consensual não monogâmico.
Há um reconhecimento crescente da diversidade de experiência e desejos das mulheres em relação aos relacionamentos, e um movimento em direção à aceitação e respeito por diferentes escolhas de relacionamento. É importante notar que a atitude vem crescendo em relação à monogamia podem variar amplamente dependendo da cultura, religião e contexto social específicos.
A relação entre monogamia e felicidade é complexa e varia de pessoa para pessoa. Para algumas mulheres, a monogamia pode trazer sentimentos de segurança, estabilidade e intimidade emocional, que contribuem para sua felicidade. A monogamia pode proporcionar um senso de compromisso e conexão profunda com seu parceiro, o que pode ser muito gratificante para algumas mulheres.
No entanto, a felicidade não é garantida pela monogamia e muitas mulheres encontram felicidade em outros tipos de relacionamentos ou estilo de vida. O mais importante é que a escolha de ser monogâmica ou não monogâmica seja feita de forma consciente e consensual, levando em consideração as necessidades e desejos individuais. O que é fundamental é que as mulheres tenham liberdade para escolher o tipo de relacionamento que faça sentir mais felizes e realizadas. Mulher, o que te faz feliz?
